quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Análise do livro: Linguagem Corporal - Allan e Barbara Pease


Esse se não me engano foi o segundo livro que li sobre o assunto, e assim como o corpo fala traz algumas sacadas bem legais sobre o tema.
Dando uma olhada agora no livro tanto tempo depois vi que eu marquei algumas páginas de caneta e resolvi reler as partes grifadas. Eram dicas para como ser mais eficiente ao falar em público são dicas bem legais, dentre elas: não cruzar os braços, não tocar o rosto enquanto fala, não se agarrar na tribuna, não falar que está nervoso (por mais que você esteja). Outra dica bem legal que fala no livro minha mãe já me desde criança: -Menino se você quer aprender tem que sentar na frente. Segundo o livro isso é verdade, segundo estudos apontados no livro de  acordo com o lugar que você senta em uma platéia pode influenciar na absorção do conteúdo que está sendo ministrado.
Recomendo esse livro bem legal, mas não levar tudo ao pé da letra, pois como todo livro que trata do assunto mesmo fala que existem outros fatores que devem ser levados em conta ao analisar uma expressão corporal.
Boa Leitura 

domingo, 27 de março de 2016

Análise livro: O corpo fala - Pierre Weil e Roland Tompakow

Foi o primeiro livro que eu li falando sobre linguagem corporal, na época ainda era estagiário e acredito que esse conhecimento ajudou muito minha carreira, me dando conhecimento a mais para poder compreender melhor as pessoas.
Para aqueles que como eu trabalham com pessoas esse livro traz muitas dicas pra você entender aquilo que as pessoas não falam com a boca, pois algumas vezes a boca diz uma coisa e o corpo diz outra e definitivamente o corpo não mente ( a não ser que a pessoa tenha esse conhecimento e tenha muito treinameto e controle próprio). Uma das coisas mais interessantes que li nesse livro é que a mentira é algo antinatural e o corpo dá sinais que a pessoa está mentindo como que tentando impedir a pessoa de fazer isso.
Para aqueles que se interessam por esse assunto esse livro é uma boa pedida.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Análise: Eu sou Malala - Malala Yousafza com Patricia McCormick

Devorei esse livro nessas minhas férias de Janeiro. Minha esposa achou esse livro na última bienal do livro, quase passou despercebido por min no dia, mas que bom que o compramos.
No início do livro Malala fala um pouco sobre seu dia a dia, das brincadeiras e jogos. Mesmo vivendo em uma cultura totalmente diferente da ocidental o que eu achei mais legal não foram as diferenças, mas sim as similaridades, como por exemplo a brincadeira de tocar a campainha dos vizinhos e correr, algo que eu também já fiz. No decorrer da narrativa o cenário de paz vai mudando graças a influência negativa causada pelo Talibâ e seus adeptos.
Outra coisa que achei muito interessante é seu relacionamento com seu pai, pois normalmente na sua sociedade os pais não teriam o mesmo orgulho de ter uma filha mulher, acredito que esse foi um dos fatores  determinante para o desabrochar de uma futura heroína.
Como professor lendo o livro senti um pouco de inveja dos professores da Malala, pois em meio a um cenário caótico que se tornou seu país, na sala de aula eles encontravam alunos dispostos a aprender com sede de conhecimento. Nos lugares que já trabalhei durante minha curta caminhada como educador (5 anos) não consegui achar nada parecido com isso por essas bandas, mesmo com alunos que não passaram nem pela metade do que ela passou e com várias possibilidades para estudar, "bolsas" e recursos áudio visuais.
Recomendo muito esse livro, principalmente porque ele mostra como a família e a educação são tão determinantes para a construção de uma população sadia e consciente de sua cidadania. Outro ensinamento passado pelo livro é que a religião não tem o poder de transformar o caráter de uma pessoa e como as pessoas oportunistas usam a religião para manipular as pessoas que não tem conhecimento.


sábado, 23 de janeiro de 2016

Análise: Abusado, o dono do morro Dona Marta. - Caco Barcellos


Já fazem muitos anos desde que terminei de ler esse livro, entretanto esse livro ficou marcado na minha mente. Só pra começo de conversa esse livro recebeu o prêmio Jabuti de melhor livro não ficcional do ano de 2004. 
Nesse livro o Jornalista Caco Barcellos, conta a história de vida do traficante Marcinho VP desde de sua infância difícil até o seu fim trágico. Durante a narrativa da história o autor conta a história da ocupação do morro Dona Marta e alguns marcos históricos. Pra falar a verdade nessa época eu não lia muito entretanto devorei as quase 600 páginas rapidamente. Onde eu ia levava o livro e em todo momento livre eu aproveitava pra ler, pois estava sempre curioso do que ia acontecer mais na frente.
A única coisa ruim é que tem muitos palavrões, fora isso o livro é muito bom só lendo pra comprovar o que eu estou dizendo.
Pra você que quer conhecer um pouco sobre o tráfico de drogas e violência urbana, esse livro é muito bom, muitíssimo recomendado!




sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Análise: Homem que calculava - Malba Tahan

Achei esse livro bem interessante, mesmo sendo um romance clássico, não sou muito chegado em romance. O livro conta a história de um sábio que resolve os problemas matemáticos difíceis de forma inusitadas. Um história bem interessante contida no livro o calculista tinha que dividir uma herança de 35 camelos por 3 filhos, o resultado foi surpreendente. 
Outro fator interessante é poder conhecer um pouco mais da cultura oriental que é uma cultura totalmente diferente de nossa cultura ocidental.
O livro não conseguiu me fazer um apaixonado pela matemática, entretanto foi um livro bem envolvente e me surpreendeu positivamente, pois eu não esperava muita coisa de um livro que falesse sobre matemática. Em minha cabeça um livro que fale de matemática tinha tudo de ruim, chato ou seria didático demais, mas não, o livro é bem legal e o autor consegue diluir a matemática no meio da história tornando-o bem envolvente.
O verdadeiro nome do autor é Júlio Cezar de Mello e Souza (Malba Tahan é um pseudônimo),  ele é um professor de matemática e se for tão bom professor quanto é escritor, seus alunos estão muito bem servidos. 
Pra quem gosta de matemática ou para aqueles que não gostam de matemática eu indico o livro é uma leitura muito agradável.

TAHAN, Malba. O homem que calculava. 82. ed. Rio de Janeiro: Record, 2012.